Na semana passada, a Petrobras inaugurou a sua segunda usina de biodiesel, em Quixadá (CE). A primeira, localizada em Candeias (BA), entrou em operação ao final de julho, enquanto a terceira, em Montes Claros (MG), deve ser inaugurada em breve. A companhia também já anunciou a construção de uma quarta unidade, com meta de produção para 2012 e que é considerada premium, o que significa que terá uma capacidade maior de produção do que as demais, que juntas devem produzir 170 milhões de litros por ano. Guimarães não adiantou o local da nova unidade, assim como não informou se a Petrobras contempla parcerias nesse projeto.
Durante a sua apresentação, o executivo afirmou que a Petrobras Biocombustíveis, subsidiária integral da Petrobras, foi criada pela estatal para dar dinamismo ao setor. "Havia muitas críticas em relação à atividade da Petrobras em biodiesel e etanol. A nova empresa foi criada para dar velocidade aos projetos." Segundo ele, a recém-criada companhia passa por uma fase de organização, na qual procura reunir, em uma carteira única, todos os projetos planejados e em andamento.
Entre os principais desafios da Petrobras Biocombustíveis, Guimarães citou a redução, no médio prazo, da dependência da soja na produção de biodiesel - o fornecimento de matérias-primas deve priorizar a agricultura familiar - e o desenvolvimento de tecnologia para produção do etanol de celulose. "Os desafios são enormes ao longo de toda a cadeia, desde o desenvolvimento agrário, tecnológico, logístico, até a área de comunicação e integração com o mercado consumidor", disse.
As três primeiras unidades de biodiesel da Petrobras receberam R$ 295 milhões em investimentos. O plano de negócios da Petrobras para os anos de 2008 a 2012 prevê aportes de R$ 1,5 bilhão para os biocombustíveis. Neste momento, a estatal revisa o seu planejamento estratégico, e uma nova versão deve ser divulgada em outubro.
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