terça-feira, julho 01, 2008

Multinacional produzirá etanol de algas e gramíneas do EUA

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) financiou US$ 30 milhões à multinacional Alltech para implantação uma biorefinarias que produzirão etanol a partir de celulose de “switchgrass” - uma gramínea nativa da América do Norte - além de sabugos e resíduos de milho e algas.

A fábrica fica no município de Springfield, Kentucky, e empregará 93 pessoas quando estiver operando em plena capacidade. O projeto também recebeu um incentivo no valor de US$ 8 milhões do Departamento Financeiro de Desenvolvimento Econômico de Kentucky (KEDFA).

O “switchgrass” representará até 30% da matéria-prima e será convertido em etanol e outros produtos de valor agregado. “O etanol celulósico utiliza matérias-primas que são facilmente disponíveis e que aliviam a atual demanda de grãos para a produção do etanol.

Com os preços das commodities alcançando seus níveis máximos e com a previsão de que o etanol utilizará 30% das culturas de milho dos EUA em 2010, devemos centrar nossa atenção em meios sustentáveis para fontes alternativas de energia,” disse o presidente da Alltech, Pearse Lyons.

As algas, organismos que necessitam somente de luz solar e dióxido de carbono para sobreviver, podem produzir até 5 mil galões (22,73 mil litros) de biocombustível por acre (0,4 hectares) por ano, enquanto o milho produz apenas 400 galões (1,81 mil litros). As algas podem absorver até 450 toneladas de dióxido de carbono por acre quando são cultivadas comercialmente.

Procana - 30/06/2008

Um comentário:

Prof.Hans-Jürgen Franke disse...

PRODUÇÃO DE ETANOL COM ALGAS
UMA RESPOSTA À AMEAÇA DE PEAK-OIL & OIL-CRASH

O Prof. Pengcheng "Patrick" Fu da Universidade de Hawaii (EUA) desenvolveu uma tecnologia inovativa, produzindo em escala etanol com cyanobacterias modificadas (blue-green-algae). Esta fonte nova de etanol não entra em conflito com a produção de ração e de alimentos e consome ainda CO2 no seu cultivo no sistema de photo-bio-reator de baixo custo, usando a luz solar.

Fu já desenvolveu cepas de cyanobacterias, que produzem etanol como resíduo e ganhou uma patente mundial com a sua invenção.

O teste no laboratório de biotecnologia em Hawaii utilizou photo-bio-reatores (PBR) com luz artificial e com luz solar. O sol funciona melhor, diz Fu. Transformando um resíduo em uma coisa útil é uma solução importante. As “blue-green-algae” necessitam somente sol e como nutrientes também um pouco açúcar, especialmente à noite no período sem insolação, usando o resultado da produção tradicional de cana, um pouco melasse. Assim temos uma solução interessante para a indústria do setor sucroalcooleiro.

Brasil e outros países tropicais ganham deste modo uma segunda opção, processando o etanol com o novo feedstock micro-algae. Assim cana de açúcar & algas podem atender juntos a grande demanda de etanol do mercado mundial. A produtividade de algas por hectare é no mínimo 10 até 20 vezes maior do que o rendimento da cana, dependendo só da verticalização do cultivo da altura do sistema de photo-bio-reatores verticais. Assim o Brasil poderia produzir mais e mais etanol, usando menos espaço. A produção em massa de etanol com algas poderia ser realizada em grande parte no Nordeste do país, perto dos portos marítimos, estimulando assim a capacidade de exportação desta região carente.

Um projeto nacional de produção em escala de etanol com algas seria um desafio, que necessita um projeto de Parceria Pública e Privada (PPP), envolvendo o Governo Federal, EMBRAPA, CTC – Centro de Tecnologia Canaviera, UNICA e Usinas de Álcool e Açúcar, bem como entidades como OCB e REDENET – Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica e principalmente universidades, especialmente centros de pesquisa de algas (como o LABIOMAR da UFBA e o Setor de Bioenergia da FTC, ambos em Salvador).

A tecnologia da empresa La Wahie Biotech vai ser ajustada agora para preparar uma planta experimental com alto rendimento, uma BIOFÁBRICA DE ETANOL DE ALGAS, um desafio técnico para o futuro próximo.

Professor Dr. Pengcheng Fu possui passaporte chinês e americano, foi convidado recentemente pelo Governo da China, de estruturar em Beijing um projeto piloto de etanol de algas. A equipe da empresa La Wahie Biotech Inc. em Hawaii coordena ações da matriz da empresa start-up e de uma ONG criada, da FUNDAÇÃO LA WAHIE INTERNATIONAL.


No Brasil está em fase de implantação uma filial em Aracaju-SE; representante é o Professor alemão Hans-Jürgen Franke, especialista em bioenergia.

Fu começou a formação em engenharia química, depois continuou com biologia. Ele estudou na China, Austrália, no Japão e nos Estados Unidos.

Ele trabalha também com a NASA, pesquisando o potencial energético de cyanobacterias para futuras colonizações na Lua e no Marte. Recentemente a empresa La Wahie Biotech ganhou avards e prêmios no campo de Pesquisa e Desenvolvimento. Daniel Dean e Donavan Kealoha, ambos estudantes da Universidade (law, technology and business) são parceiros de Prof. Pengcheng Fu.

Fu diz, que a produção de etanol na base de plantações do agrobusiness como cana de açúcar ou ainda milho é bastante lenta e gasta muitos recursos. Por esta razão ele optou para as cyanobacterias, que convertem a luz solar e o nocivo dióxido de carbono na sua alimentação e deixam como resíduo oxigênio e etanol.

Alguns cientistas pesquisam cyanobacterias para fabricar etanol, usando diferentes cepas. Mas a técnica de Prof. Fu é única. Ele resolveu inserir material genético dentro de um tipo de cyanobacterium, e agora o produto de resíduo é somente etanol, separado no circuito do sistema de photo-bio-reator através de uma membrana. Funciona muito bem, fala Prof. Fu.
O benefício é que a tecnologia de Prof. Fu começa produzir em poucos dias grandes quantidades de etanol com custo inferior do que técnicas convencionais.

O parceiro de Prof. Fu no Brasil - na representação da empresa La Wahie Biotech Inc. em Aracaju - Prof. Hans-Jürgen Franke – está coordenando o desenvolvimento de um sistema de photo-bio-reator de baixo custo. Prof. Franke vai articular agora projetos pilotos no Brasil.

Com o sequestro de dióxido de carbono (CO2) a tecnologia revolucionária de produção industrial de etanol de La Wahie Biotech Inc. serve ainda, para combater o aquecimento global.

Honolulo e Aracaju, 15 de Setembro 2008


Contatos:
• Prof. Pengcheng Fu – E-Mail: pengchen2008@gmail.com
• Prof. Hans-Jürgen Franke – E-Mail: lawahiebiotech.brasil@gmail.com

Tel.: 00-55-79-32432209

Versão em Inglês:

ETHANOL-PRODUCTION WITH BLUE-GREEN-ALGAE
A SOLUTION AFTER PEAK-OIL AND OIL-CRASH

University of Hawai'i Professor Pengchen "Patrick" Fu developed an innovative technology, to produce high amounts of ethanol with modified cyanobacterias, as a new feedstock for ethanol, without entering in conflict with the food and feed-production .

Fu has developed strains of cyanobacteria — one of the components of pond scum — that feed on atmospheric carbon dioxide, and produce ethanol as a waste product.

He has done it both in his laboratory under fluorescent light and with sunlight on the roof of his building. Sunlight works better, he said.

It has a lot of appeal and potential. Turning waste into something useful is a good thing. And the blue-green-algae needs only sun and wast- recycled from the sugar-cane-industry, to grow and to produce directly more and more ethanol. With this solution, the sugarcane-based ethanol-industry in Brazil and other tropical regions will get a second way, to produce more biocombustible for the worldmarket.

The technique may need adjusting to increase how much ethanol it yields, but it may be a new technology-challenge in the near future.

The process was patented by Fu and UH in January, but there's still plenty of work to do to bring it to a commercial level. The team of Fu foundet just the start-up LA WAHIE BIOTECH INC. with headquarter in Hawaii and branch-office in Brazil.

PLAN FOR AN EXPERIMENTAL ETHANOL PLANT

Fu figures his team is two to three years from being able to build a full-scale
ethanol plant, and they are looking for investors or industry-partners (jointventure).

He is fine-tuning his research to find different strains of blue-green algae that will produce even more ethanol, and that are more tolerant of high levels of ethanol. The system permits, to "harvest" continuously ethanol – using a membrane-system- and to pump than the blue-green-algae-solution in the Photo-Bio-Reactor again.

Fu started out in chemical engineering, and then began the study of biology. He has studied in China, Australia, Japan and the United States, and came to UH in 2002 after a stint as scientist for a private company in California.

He is working also with NASA on the potential of cyanobacteria in future lunar and Mars colonization, and is also proceeding to take his ethanol technology into the marketplace. A business plan using his system, under the name La Wahie Biotech, won third place — and a $5,000 award — in the Business Plan Competition at UH's Shidler College of Business.
Daniel Dean and Donavan Kealoha, both UH law and business students, are Fu's partners. So they are in the process of turning the business plan into an operating business.

The production of ethanol for fuel is one of the nation's and the world's major initiatives, partly because its production takes as much carbon out of the atmosphere as it dumps into the atmosphere. That's different from fossil fuels such as oil and coal, which take stored carbon out of the ground and release it into the atmosphere, for a net increase in greenhouse gas.
Most current and planned ethanol production methods depend on farming, and in the case of corn and sugar, take food crops and divert them into energy.

Fu said crop-based ethanol production is slow and resource-costly. He decided to work with cyanobacteria, some of which convert sunlight and carbon dioxide into their own food and release oxygen as a waste product.

Other scientists also are researching using cyanobacteria to make ethanol, using different strains, but Fu's technique is unique, he said. He inserted genetic material into one type of freshwater cyanobacterium, causing it to produce ethanol as its waste product. It works, and is an amazingly efficient system.

The technology is fairly simple. It involves a photobioreactor, which is a
fancy term for a clear glass or plastic container full of something alive, in which light promotes a biological reaction. Carbon dioxide gas is bubbled through the green mixture of water and cyanobacteria. The liquid is then passed through a specialized membrane that removes the
ethanol, allowing the water, nutrients and cyanobacteria to return to the
photobioreactor.

Solar energy drives the conversion of the carbon dioxide into ethanol. The partner of Prof. Fu in Brazil in the branch-office of La Wahie Biotech Inc. in Aracaju - Prof. Hans-Jürgen Franke - is developing a low-cost photo-bio-reactor-system. Prof. Franke want´s soon creat a pilot-project with Prof. Fu in Brazil.

The benefit over other techniques of producing ethanol is that this is simple and quick—taking days rather than the months required to grow crops that can be converted to ethanol.

La Wahie Biotech Inc. believes it can be done for significantly less than the cost of gasoline and also less than the cost of ethanol produced through conventional methods.

Also, this system is not a net producer of carbon dioxide: Carbon dioxide released into the environment when ethanol is burned has been withdrawn from the environment during ethanol production. To get the carbon dioxide it needs, the system could even pull the gas out of the emissions of power plants or other carbon dioxide producers. That would prevent carbon dioxide release into the atmosphere, where it has been implicated as a
major cause of global warming.
Honolulo – Hawaii/USA and Aracaju – Sergipe/Brasil - 15/09/2008

Prof. Pengcheng Fu – E-Mail: pengchen2008@gmail.com
Prof. Hans-Jürgen Franke – E-Mail: lawahiebiotech.brasil@gmail.com

Tel.: 00-55-79-3243-2209