05/08/08 - Um dos desafios do Governo Federal é o investimento em biocombustível como energia alternativa no País. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no Brasil, as fontes energéticas são formadas por: hídrica (69%), térmica (16%), renovável (6%), nuclear (2%) e importações (8%). O Brasil utiliza 45% de energia proveniente de fontes renováveis. “Apesar de ainda ser pouco, a média no mundo é de 14% de utilização de energia renovável e 86% não renovável”, comparou o coordenador geral da Representação Regional do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) no Nordeste, Ivon Fittipaldi.
O Governo Federal, através do MCT e de outras fontes, tem em caixa R$ 41,2 bilhões para serem investidos até 2011 dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Ciência. Porém, é preciso destravar os recursos para que cheguem às atividades propostas. De acordo com Fittipaldi, apesar do “grande esforço”, o ministério não tem o controle sobre os recursos. “Enquanto o Brasil não tiver autonomia de recursos, vamos continuar a passos de tartaruga”, afirmou.
Dentre as matrizes para a energia renovável, o representante do MCT destacou o etanol, produzido com a cana-de-açúcar. Entre os anos de 1997 e 2005, o crescimento da produção do insumo no Nordeste cresceu 12,5%, enquanto a média nacional foi de 7,3%. O Sudeste apresentou um incremento de 4,9%. “O Nordeste apresentou uma grande melhoria na produtividade”, disse.
De acordo com dados do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), a previsão da safra 2008/2009 em Pernambuco deve atingir 20,8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar com cerca de 562 mil metros cúbicos de etanol e em torno de 1,7 milhão de toneladas de açúcar.
Kele Gualberto
Fonte: Folha de Pernambuco
terça-feira, agosto 05, 2008
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