Com o atual aumento nos preços do petróleo, o custo do uso de combustíveis torna-se uma preocupação evidente e a busca de combustíveis alternativos uma questão mais premente.
Embora o desenvolvimento de células de hidrogênio e de outras tecnologias continue a florescer, os vegetais estão sendo utilizados, em todo o mundo, como fonte de combustíveis ecologicamente corretos para abastecimento de carros.
O Brasil tem experimentado combustíveis à base de vegetais para carros, desde a primeira crise do petróleo na década de 1970, quando o país passou a ofertar um combustível mais barato: etanol de Cana-de-açúcar.
O grande pico da utilização dos combustíveis renováveis ocorreu na década de 1980 – chegando a representaram 91 por cento dos carros produzidos no Brasil.
Óleo vegetal pode não ter ser a vanguarda tecnológica, mas a Nasamax, equipe de corrida inglesa, diz que está determinada a demonstrar o alto desempenho dos combustíveis de óleos vegetais.
A equipe Kent-based com seu “carro verde" foi a primeira a operar com combustíveis renováveis, completando o clássico Le Mans 24 horas, em julho.
O porta-voz da equipe, Janice Minton, disse que a utilização de combustíveis alternativos em corridas de enduro provou o seu valor.
Militante ambiental Galês, Daniel Blackburn, percorreu a Grã-Bretanha - a partir de John O'Groats a Land's End - usando um óleo vegetal para alimentar o carro, no ano passado.
Ele disse que os veículos alimentados com combustíveis de origem vegetal são muito melhores para o ambiente do que os com gasolina e o diesel, não vendo quaisquer efeitos negativos em utilizar a alternativa.
"Há um melhor desempenho e uma melhor aceleração com o uso de óleos vegetais ", diz ele.
Durante sua viagem, Blackburn também utilizou, como combustíveis, os óleos reciclados a partir de resíduos de restaurantes locais para abastecer o seu carro, e diz que o cheiro era muito mais agradável do que o da gasolina e diesel.
Existem vários utros exemplos de empresas utilizando os resíduos de óleos comestíveis como combustíveis para automóveis.
Em Hong Kong, os planos são de conversão dos veículos diesel - que são as mais simples para a mudança-, a combustíveis à base de vegetais, utilizando restos de óleos alimentares dos muitos restaurantes da cidade.
A maior parte dos governos, no entanto, têm sido lentos para abraçar esta potencial solução para as emissões de carbono, e estão centrando a sua atenção em outras tecnologias como opções, incluindo a investigação de células de hidrogênio, que está ainda esta nos seus primeiros estágios.
O Presidente americano, George W. Bush, comprometeu US $ 1,2 bilhões para a investigação de células de hidrogênio, mas a sua utilização pública permanece a vários anos de distância.
Colin Matthews, chefe dos Programas de Transportes e Energia para “Londres's Energy Saving Trust”, diz que existe uma grande variedade de fontes de combustível para o uso em transporte no futuro.
GLP, ou gás de petróleo liquefeito, que é um produto de campos de gás natural, possui algumas vantagens em relação ao diesel, diz ele.
Ela produz 12 por cento menos emissões do que o petróleo e pode ser usado como combustível nos carros, depois de uma simples conversão.
Matthews diz que no futuro, as células de hidrogênio iram fornecer uma resposta melhor para os transportes.
Ele considera que esses carros estarão disponíveis comercialmente até 2010. No entanto, ele diz que pode ser em cinco anos, ou um pouco mais, para se tornarem comuns.
"Existe uma diferença entre estar disponíveis comercialmente e comercialmente viável", diz ele.
Londres é uma das 10 cidades européias que, atualmente, testam o hidrogênio como combustível para ônibus, mas o projeto já salientou alguns dos obstáculos comerciais para o rápido desenvolvimento tecnológico.
Embora o financiamento seja subsidiado pela “Energia Trust”, um único ônibus custa $ 1,2 milhões, enquanto que um ônibus normal custa cerca de $ 150.000.
Com tantos combustíveis alternativos disponíveis, a viabilidade da utilização de biocombustíveis tem sido questionada.
Matthews considera que em vez de ter um ou dois tipos de combustíveis dominante, haverá, no futuro, uma "carteira de diferentes combustíveis e tecnologias diferentes."
Fonte CNN
quarta-feira, agosto 13, 2008
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PRODUÇÃO DE ETANOL COM ALGAS
UMA RESPOSTA À AMEAÇA DE PEAK-OIL & OIL-CRASH
O Prof. Pengcheng "Patrick" Fu da Universidade de Hawaii (EUA) desenvolveu uma tecnologia inovativa, produzindo em escala etanol com cyanobacterias modificadas (blue-green-algae). Esta fonte nova de etanol não entra em conflito com a produção de ração e de alimentos e consome ainda CO2 no seu cultivo no sistema de photo-bio-reator de baixo custo, usando a luz solar.
Fu já desenvolveu cepas de cyanobacterias, que produzem etanol como resíduo e ganhou uma patente mundial com a sua invenção.
O teste no laboratório de biotecnologia em Hawaii utilizou photo-bio-reatores (PBR) com luz artificial e com luz solar. O sol funciona melhor, diz Fu. Transformando um resíduo em uma coisa útil é uma solução importante. As “blue-green-algae” necessitam somente sol e como nutrientes também um pouco açúcar, especialmente à noite no período sem insolação, usando o resultado da produção tradicional de cana, um pouco melasse. Assim temos uma solução interessante para a indústria do setor sucroalcooleiro.
Brasil e outros países tropicais ganham deste modo uma segunda opção, processando o etanol com o novo feedstock micro-algae. Assim cana de açúcar & algas podem atender juntos a grande demanda de etanol do mercado mundial. A produtividade de algas por hectare é no mínimo 10 até 20 vezes maior do que o rendimento da cana, dependendo só da verticalização do cultivo da altura do sistema de photo-bio-reatores verticais. Assim o Brasil poderia produzir mais e mais etanol, usando menos espaço. A produção em massa de etanol com algas poderia ser realizada em grande parte no Nordeste do país, perto dos portos marítimos, estimulando assim a capacidade de exportação desta região carente.
Um projeto nacional de produção em escala de etanol com algas seria um desafio, que necessita um projeto de Parceria Pública e Privada (PPP), envolvendo o Governo Federal, EMBRAPA, CTC – Centro de Tecnologia Canaviera, UNICA e Usinas de Álcool e Açúcar, bem como entidades como OCB e REDENET – Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica e principalmente universidades, especialmente centros de pesquisa de algas (como o LABIOMAR da UFBA e o Setor de Bioenergia da FTC, ambos em Salvador).
A tecnologia da empresa La Wahie Biotech vai ser ajustada agora para preparar uma planta experimental com alto rendimento, uma BIOFÁBRICA DE ETANOL DE ALGAS, um desafio técnico para o futuro próximo.
Professor Dr. Pengcheng Fu possui passaporte chinês e americano, foi convidado recentemente pelo Governo da China, de estruturar em Beijing um projeto piloto de etanol de algas. A equipe da empresa La Wahie Biotech Inc. em Hawaii coordena ações da matriz da empresa start-up e de uma ONG criada, da FUNDAÇÃO LA WAHIE INTERNATIONAL.
No Brasil está em fase de implantação uma filial em Aracaju-SE; representante é o Professor alemão Hans-Jürgen Franke, especialista em bioenergia.
Fu começou a formação em engenharia química, depois continuou com biologia. Ele estudou na China, Austrália, no Japão e nos Estados Unidos.
Ele trabalha também com a NASA, pesquisando o potencial energético de cyanobacterias para futuras colonizações na Lua e no Marte. Recentemente a empresa La Wahie Biotech ganhou avards e prêmios no campo de Pesquisa e Desenvolvimento. Daniel Dean e Donavan Kealoha, ambos estudantes da Universidade (law, technology and business) são parceiros de Prof. Pengcheng Fu.
Fu diz, que a produção de etanol na base de plantações do agrobusiness como cana de açúcar ou ainda milho é bastante lenta e gasta muitos recursos. Por esta razão ele optou para as cyanobacterias, que convertem a luz solar e o nocivo dióxido de carbono na sua alimentação e deixam como resíduo oxigênio e etanol.
Alguns cientistas pesquisam cyanobacterias para fabricar etanol, usando diferentes cepas. Mas a técnica de Prof. Fu é única. Ele resolveu inserir material genético dentro de um tipo de cyanobacterium, e agora o produto de resíduo é somente etanol, separado no circuito do sistema de photo-bio-reator através de uma membrana. Funciona muito bem, fala Prof. Fu.
O benefício é que a tecnologia de Prof. Fu começa produzir em poucos dias grandes quantidades de etanol com custo inferior do que técnicas convencionais.
O parceiro de Prof. Fu no Brasil - na representação da empresa La Wahie Biotech Inc. em Aracaju - Prof. Hans-Jürgen Franke – está coordenando o desenvolvimento de um sistema de photo-bio-reator de baixo custo. Prof. Franke vai articular agora projetos pilotos no Brasil.
Com o sequestro de dióxido de carbono (CO2) a tecnologia revolucionária de produção industrial de etanol de La Wahie Biotech Inc. serve ainda, para combater o aquecimento global.
Honolulo e Aracaju, 15 de Setembro 2008
Contatos:
• Prof. Pengcheng Fu – E-Mail: pengchen2008@gmail.com
• Prof. Hans-Jürgen Franke – E-Mail: lawahiebiotech.brasil@gmail.com
Tel.: 00-55-79-32432209
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